A cardiologia com a utilização de técnicas minimamente invasivas para salvar vidas

A cardiologia com a utilização de técnicas minimamente invasivas para salvar vidas

A primeira angioplastia foi realizada em 1977 por Andreas Gruntzig, em Zurique. Em 1979 o procedimento foi realizado no Brasil por Constantino Constantini, hoje sendo bastante utilizada pelos médicos cardiologistas por ser uma técnica minimamente invasiva capaz de salvar vidas. Ainda assim, muitos pacientes desconhecem o método e/ou têm dúvidas sobre a angioplastia. Afinal, ela pode mesmo ajudar a manter a saúde do coração?

O cardiologista do Hospital Aeroporto Dr. Jorge Braga esclarece as dúvidas frequentes sobre a angiologia, como o que é, quando deve ser indicada e quais são os riscos. Vale ressaltar que toda a equipe do serviço de hemodinâmica em cardiologia do Hospital Aeroporto está apta para a realização da angioplastia.

O que á a angioplastia?
A angioplastia é um procedimento terapêutico de desobstrução das artérias coronárias. Ela é indicada em pacientes com obstruções coronárias e com quadro clínico de angina ou infarto e após um cateterismo prévio diagnóstico.

Qual foi a evolução do procedimento ao longo do tempo?
As primeiras angioplastias foram realizadas apenas com balão e posteriormente surgiram os stents, espécie de grades metálicas, que davam sustentação interna ao lúmen arterial. Mas como havia ainda uma taxa elevada de reobstrução, os estudos propiciaram uma nova geração desses stents, dessa vez revestidos com drogas que minimizaram acentuadamente essas reobstrucões. Daí em diante foram feitos aperfeiçoamentos.

O que é importante destacar na angioplastia?
É importante destacar que, além do diagnóstico preciso, que é feito imediatamente antes, a angioplastia praticamente não tem contraindicações, diferentemente do tratamento com trombolíticos.

Este é um procedimento que apresenta algum risco?
Sim. Como todo método invasivo, a angioplastia apresenta riscos e por isso deve ser precedida por indicação precisa e realizada por profissionais capacitados numa infraestrutura hospitalar adequada ao método, como é o caso do Hospital Aeroporto.