Hospital Aeroporto é o primeiro na Bahia a adquirir aparelho de última geração que detecta a forma mais grave da endometriose

Hospital Aeroporto é o primeiro na Bahia a adquirir aparelho de última geração que detecta a forma mais grave da endometriose

A endometriose é uma doença considerada crônica que pode causar a infertilidade e atinge de 5% a 15% das mulheres em idade fértil, podendo também ocorrer entre aquelas que estão na menopausa, mas têm histórico de endometriose. Um novo ultrassom, Voluson E10, introduzido no mercado há cerca de dois anos, é um novo aliado na identificação da endometriose profunda, tipo mais grave da doença. O Hospital Aeroporto foi o primeiro na Bahia a adquirir esse equipamento.

A médica da equipe Hospital Aeroporto, Débora Andrade, é especialista em ultrassom e medicina fetal e vem utilizando o Voluson para esse tipo de caso de endometriose. Ela explica que a tecnologia deste aparelho possibilita uma melhor resolução de imagem por possuir um maior número de cristais e capacidade de processamento, conseguindo identificar o problema como um ultrassom comum não seria capaz. O exame exige preparo intestinal, dura aproximadamente uma hora e realiza um mapeamento pélvico, observando minunciosamente as partes intestinal, uterina e da bexiga da paciente.

Mas a despeito da capacidade dessa tecnologia, Andrade ressalta que, na realização do mapeamento pélvico, é necessário que o médico tenha bastante experiência neste tipo de exame a fim de que consiga reconhecer as lesões. Ela ainda explica que, apesar da alta capacidade de visualização da endometriose proporcionada pelo aparelho, não é indicado para todos os casos. “A ressonância é mais vantajosa no diagnóstico da endometriose peritoneal, que é mais superficial”, compara.

Fonte: Revista Litoral Bahia