A arritmia cardíaca pode passar despercebida porque costuma ser assintomática. Mas exige cuidados e, quando diagnosticada, pode ser curada ou controlada.
Você já deve ter ouvido alguém dizer “ouça seu coração” como conselho. Sabia que escutar seus batimentos pode ajudar a detectar problemas como uma arritmia cardíaca? Mudanças irregulares no coração, como acelerações e caídas no ritmo dos batimentos merecem sua atenção.
Cada indivíduo possui um ritmo cardíaco adequado à sua fisiologia, com frequência considerada normal em torno de 60 a 100 batimentos por minutos. Ao longo dos anos, esse ritmo pode sofrer alterações, como uma bradiarritmia ou taquiarritmia, provocadas por distúrbios na formação do impulso elétrico que faz com que seu coração acelere ou bata bem devagar.
As arritmias cardíacas muitas vezes são assintomáticas, podendo também ser consideradas benignas e inofensivas. Casos mais graves provocam sintomas que merecem tratamento imediato, como sensações de desmaio e dor no peito, podendo levar à insuficiência cardíaca, infarto e acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Novas tecnologias são menos invasivas
Grandes avanços tecnológicos contribuem para diagnóstico e tratamento precoce, seguro e menos invasivo. O Hospital Aeroporto dispõe de equipamentos modernos e uma equipe altamente qualificada para prevenir e tratar as arritmias cardíacas.
De acordo com a cardiologista e arritmologista do Hospital Aeroporto, Dra. Ana Maria Borges Queiroz (CRM 21169), as novas técnicas disponíveis são ainda mais eficazes e benéficas para a correção e controle das irregularidades do coração, como a insuficiência cardíaca e a fibrilação atrial, uma das principais causas de acidentes vasculares cerebrais (AVC). “Os procedimentos de ablação por cateter permitem o tratamento do ritmo cardíaco acelerado chegando a 98% de chance de cura a depender do tipo de arritmia”, destaca.
Tratamento minimamente invasivo para arritmia cardíaca
Dispositivos de monitorização a longo prazo como o Looper implantável (aparelho com dimensão menor que de um pen drive), permitem uma monitorização do ritmo cardíaco por meses e até anos. Esta é uma ferramenta de grande utilidade naqueles pacientes em que a utilização do Holter não torna claro o diagnóstico da arritmia.
Outro ganho da tecnologia é a rotina normalizada após os procedimentos. “Nos modelos de marca-passos utilizados atualmente, não há mais interferência com qualquer eletrodoméstico. É permitido o uso de computadores, celular, tablets, realizar atividade física mesmo que essa seja uma maratona. Ou seja, vida normal e, mais ainda, com qualidade, já que os sintomas desaparecerão após o implante do marca-passo convencional”, a médica garante.
Quando o médico deve realizar o diagnóstico:
- História familiar de morte súbita com menos de 40 anos de idade;
- Palpitações;
- Dispneia;
- Síncope (perda de sentidos) e pré-síncope;
- Insuficiência cardíaca.
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